Rei de Portugal, da dinastia de Bragança, filho e sucessor de João V ( Lisboa 1714-1777). Casou com dona Mariana Vitória, filha de Filipe V da Espanha. Aclamado rei em 1750, por morte do pai, designou primeiro ministro o fidalgo Sebastião José de Carvalho e Melo ( que depois usou os títulos de conde de Oeiras e marques de pombal ), em cujas mãos concentrou todos os assuntos do reino, governando com despotismo esclarecido. Sua época foi chamada de pombalina. No plano econômico promoveram-se as seguintes reformas: adequação da agricultura ás necessidades do reino; estimulo da indústria de fiação e tecelagem, de vidros e cerâmicas; reformulação do comércio com o ultramar, mediante a criação de companhias monopolistas, etc. No plano social: abolição da escravidão em Portugal; supressão da tutela dos religiosos sobre os indígenas e expulsão da companhia de jesus de Portugal; abolição da distinção entre cristão novos e velhos; alteração das atividades da inquisição, etc. Algumas dessas reformas foram revogadas nos reinados seguintes, vindo o próprio pombal a sofrer perseguições o rei foi vitima de um atentado, que deu origem a um dos mais famosos processos políticos da história de Portugal, conhecido pelo nome dos acusados processo dos Távora.
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