sábado, 25 de janeiro de 2014
BABEL
Em Assírio é babe-ilu, porta de Deus, o verbo hebraico balau significa confundir Gênesis 10:10. Cidade na planície de Sine ar, fundada por Ninrode. Depois do diluvio, os sobreviventes viveram juntos ate que alcançaram Sine ar. Aqui fizeram tijolos e edificaram uma cidade, que eles esperavam havia de ser o centro do império do mundo Gênesis 11. Talvez, como lembrança do diluvio, eles pensassem em prevenir-se contra outra calamidade semelhante, edificando uma torre altíssima, identificada com Bits, agora Bits Nim rude. Mas os seus planos foram frustados por Deus Gênesis 11;5-8, que confundiu a sua linguagem e os obrigou a dispersarem-se sobre a terra.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
HESBOM
A cidade principal de Se om, rei dos Amorreus Números 21:26, Deuteronômio 4:46. As suas ruínas se podem ver numa colina que está na orla ocidental duma alta planície:33 km ao oriente da extremidade norte do mar morto, nos confins de Ruben e Gade. Foi conquistada por Moisés Números 21:21-26, e cedida a Ruben Números 32:27. Que a mandou reedificar, sendo depois transferida a sua posse para o ramo merarita dos levitas Josué 21:39. Mais tarde os moabitas Números 21:26 retomaram-na Isaías 15:4, e também os amonitas Jeremias 48:2. Ainda se acham, nas ruínas de Hesbom, cisternas e depósitos de água Catares 7:4. O seu nome atual é Husam.
EDREI
Cidade fortificada, sobre um promontório roqueiro, que se salienta no ângulo sudoeste do Legá. Foi uma das duas principais cidades de Basã, e o ponto da derrota de Ogue pelos israelitas Números 21:33-35, Deuteronômio 1:4; 3:10. Foi cedida á meia tribo oriental de Manassés Josué 13:29-31; mas depois disso não lhe é feita qualquer outra referência. Ainda que foi outrora uma grande fortaleza, é agora apenas um montão de ruínas, ao qual está ligada ainda o seu antigo nome ( Edra ).
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
JÊ-DEDAIS
O nome dado a Salomão pelo profeta Natã, que tinha sido mandado por Davi para obter um sinal da bondade divina a favor do menino recém nascido. O nome é de grande interesse. Jé-didá e Davi são palavras com a mesma raiz. Foi para Davi, o amado do Seu povo, um feliz presságio, em uma prova, de ser ele novamente o favorecido de Deus, o fato de vir o profeta dizer-lhe que o nome de seu filho devia ser uma combinação do seu próprio com o do Senhor. Jé-didi-Jan, querido do Senhor. Este costume de dar as crianças um segundo nome, de carinho, ainda existe no oriente II Samuel 12:25.
NATÃ
Filho de Davi e de Bate-seba, e portanto irmão de Salomão I cronicas 3:5. Foi um dos antepassados de José, o marido de Maria Lucas 3:31. Tendo sido extinta a linha de Salomão em Joaquim ou Jeconias, que morreu sem descendência, tornou-se Salatiel, da casa de Natã, herdeiro do trono de Davi, e desta forma entrou nas tábuas genealógicas como filho de Jeconias. Mateus 1:12.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
HAZAEL
A vida de Hazael, rei de Damasco, é profundamente mace fica. Era oficial de alta patente, que servia o rei Bem-Hadade. Este, estando em certa ocasião doente, mandou Hazael a Eliseu, para saber deste profeta se ele, Bem-Hadade, recuperaria a saúde. O profeta Eliseu, em obediência á ordem dada por Deus a Elias, ungiu rei a Hazael, e ao mesmo tempo lhe disse que a doença de Bem-Hadade não era fatal, mas que morreria, reinando ele em seu lugar. E Hazael notou que a profecia se havia cumprido, porque matando ele a Bem-Hadade, se apoderou do trono. Foi contemporâneo de Jorão, Jeú, e Joacaz, reis de Israel. No obelisco preto, que esta no museu britânico, é ele mencionado, como pagando tributo com Jeú a Salmanasar II, rei da Assíria, no ano 842 a.c. A pergunta que ele fez ao profeta Eliseu II reis 8:13: pois que é teu servo, este cão, para fazer tão grande coisas? mostra bem que ele não se horrorizou com o que acabava de ouvir, mas hipocritamente se considera indigno da alta posição anunciada. As cruéis barbaridades, que por ele foram infligidas a Israel, acham-se narradas em II reis 8;12 e 10:32, e 12:17. Ver também I reis 19:15-18 e Amos 1:4.
domingo, 19 de janeiro de 2014
RABI-SAQUE
Titulo militar entre os Assírios, que designava superioridade. Trata-se de um enviado de Sena-que-ribe, rei da Assíria, que conhecemos apenas pelo seu titulo: foi mandado a Jerusalém com o fim de persuadir o povo a entregar-se, enquanto o seu senhor, tendo conquistado outras grandes cidades de Judá, estava cercando La-quis. Rabi-saque , que conhecia o hebraico, pode falar ao povo na sua própria linguá, sustentando que a expedição de Sena-que-ribe era sancionada e ordenada pelo Senhor. Pode ser que as suas palavras tivessem alguma base nas profecias de Isaías a respeito da desolação de Judá e Israel, por motivo da obra destruidora dos Assírios, tendo vindo essa predição ao seu conhecimento de qualquer maneira II reis 18:19, Isaías 8;7; 10:5-6.
TI-GATE PILES SER
Rei da Assíria. O seu nome babilônico era Pul, e foi ele que Manaém, rei de Israel, pagou um certo tributo em 738 a.c II reis 15:19. Atacou a cidade de Samaria no reinado de Peca, tomou várias cidades para a Assíria, 732 a.c, II reis 15:29. E aconteceu que, depois desta invasão, fez Peca aliança com Rizem rei da Síria, e preparam juntos um ataque a cidade de Jerusalém. O rei de Judá, Acas, pediu então auxilio a Ti-glete Piles ser, que marchou contra Damasco e a tomou, matando o rei Rezem. Depois disto deliberou castigar Peca, e assolou todo o território ao oriente do Jordão, levando para o cativeiro os rubenitas, os de Gade, e a meia tribo de Manassés, os quais foram colocados na Mesopotâmia superior. O resultado desta invasão pode, em poucas palavras, descrever-se: a Síria e uma parte importante de Samaria ficaram pertencendo ao império da Assíria, e o reino de Judá ficou reduzido á condição de mero tributário do mesmo império II reis 15:37, 16:10-11, I cronicas 5:26; II cronicas 28:16-21.
BAAL ( BALIM )
Este nome, sua origem, significava senhor, ou possuidor, mas posteriormente empregava-se para mostrar a relação do homem para com sua mulher, ou da divindade para com o seu adorador. Nunca foi estreitamente um nome próprio, mas era o nome do deus de cada lugar, como baal-poer número 25:3. E o seu plural era balim. Comparem-se os nomes pessoais, como hás-aldrube, e baal-Hannah. Nos lugares altos era baal adorado com principio macho, que dava acrescentamento aos rebanhos e produção a terra. Os atos rituais eram realizados com muita pompa e cerimônias, havendo ofertas dos produtos da natureza e incenso, holocaustos e sacrifícios humanos Oseias 2:8, Jeremias 19:5. Os seus sacerdotes, em certas ocasiões, excitavam-se a tal ponto que chegavam a ferir-se com facas, como mencionado em I reis 18:28.
sábado, 18 de janeiro de 2014
MOLOQUE
Também chamado mil-com. O nome é realmente moloque ( rei ); com a mudança duma vogal os Hebreus quiseram sugerir a palavra Bosete vergonha, por motivos de repugnância, como aconteceu com Is-Bosete por Meribe-baal. Era o deus do fogo dos Amonitas, como acmos era dos moabitas.
Sacrifícios humanos e provas de fogo eram alguns dos meios que se empregavam para tornar propícia aquela divindade. Os israelitas foram avisados contra este culto com ameaças de terríveis castigos. Aquele que oferecesse o seu filho a moloque devia ser morto por apedrejamento Levítico 18:21, 20:2-5. Sendo já velho o rei Salomão, foram consagrados lugares altos a moloque num dos cumes do olivite I reis 11:7. Fazer passar o filho ou filha pelo fogo, era matar a criança e depois oferece-la em holocausto a maneira de mesa. O sacrifício de crianças era não somente expiatório, mas também purificatório; por ele se supunha que as vitimas eram assim purificados da imundícias do corpo, alcançando então a união com as forças divinas. Esta averiguado que a imagem de moloque era na forma dum bezerro, com as mãos estendidas para adiante, como querendo receber qualquer coisa. No caso de haver ídolo semelhante em outro país, as mãos eram postas na direção do chão de tal maneira que a criança, quando colocada sobre elas, era lançada numa cova de fogo, os sacerdotes de moloque tomavam a precedência com respeito aos príncipes de Amom Jeremias 49;3.
Sacrifícios humanos e provas de fogo eram alguns dos meios que se empregavam para tornar propícia aquela divindade. Os israelitas foram avisados contra este culto com ameaças de terríveis castigos. Aquele que oferecesse o seu filho a moloque devia ser morto por apedrejamento Levítico 18:21, 20:2-5. Sendo já velho o rei Salomão, foram consagrados lugares altos a moloque num dos cumes do olivite I reis 11:7. Fazer passar o filho ou filha pelo fogo, era matar a criança e depois oferece-la em holocausto a maneira de mesa. O sacrifício de crianças era não somente expiatório, mas também purificatório; por ele se supunha que as vitimas eram assim purificados da imundícias do corpo, alcançando então a união com as forças divinas. Esta averiguado que a imagem de moloque era na forma dum bezerro, com as mãos estendidas para adiante, como querendo receber qualquer coisa. No caso de haver ídolo semelhante em outro país, as mãos eram postas na direção do chão de tal maneira que a criança, quando colocada sobre elas, era lançada numa cova de fogo, os sacerdotes de moloque tomavam a precedência com respeito aos príncipes de Amom Jeremias 49;3.
HEMOR
Um Heveu, a quem Jacó comprou uma porção de terreno Gênesis 33:19, Josué 24;32. Era o pai daquele príncipe, Si-quem, que praticou um ato ofensivo e funesto contra Dina Gênesis 34.
HEVEUS
Os Heveus descendentes dos Cananeus, Gênesis 10:17 acham-se especialmente associados com os Amorreus. Eles representam uma população mista de Amorreus e Cananeus, a qual vivia na vizinhança da grande fortaleza dos Amorreus. Segundo se lê em Josué 11:3, o povo Heveu existia ao pé de Hermom; habitavam nas montanhas do Líbano, desde o monte de baal-hermom, até a entrada de Hamate Juízes 3;3. Há mais referência a este povo, como vivendo mais ao sul, em Gibeão Josué 9;7, e em Si-quem Gênesis 34:2, tendo também o nome de Amorreus noutras passagens II Samuel 21;2, Gênesis 48;22. Podem, portanto, ser considerados predominantemente Amorreus de raça, e descendentes de Canaã Gênesis 10:17. Eles habitavam Si-quem quando Jacó voltava a Canaã, sendo governados pelo seu príncipe Hemor Gênesis 34;2, foram vitimas dos cruéis e vingativos filhos de Jacó os Gibeonitas eram também Heveus Josué 11:19. Eles tomaram dos cananeus o costumes de fazerem as suas reuniões as portas das cidades. Eram um povo pacifico quanto a sua disposição e maneiras.
CRASSO
Marco Licínio, politico romano ( roma 115- carres 53 a.c ). Pretor em 72, derrotou as tropas de Espártaco. Cônsul com Pompeu em 70, censor em 65, foi membro do primeiro triunvirato com Pompeu e Julio Cesar. Cônsul em 55, tomou a ofensiva na Síria contra os Partos, mas foi derrotado e morto em Carres.
ESPÁRTACO
Líder de uma rebelião de escravos romanos ( m. Lucânia 73-71 a.c ). Era pastor na Trácia quando foi escravizado e vendido como gladiador. Fugiu em 73 a.c, com seus companheiros e instalou-se na região do Vesúvio, de onde repeliu todos os ataques. Subiu em direção ao norte, mas não ultrapassou o midane, onde derrotou as tropas romanas. Não conseguindo manter seu exército, que já dispunha de 100 mil homens, fez meia volta, lançou o pânico sobre roma e retornou á Lucânia. Espártaco recuou em requim ( regifúgio DI Calábria ), onde foi bloqueado por Crasso. Atravessou as linhas romanas no inicio de 71 a.c, mas foi vencido e morto na Lucânia. Crasso mandou executar 6 mil prisioneiros.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
FENÍCIOS
Os Fenícios eram comerciantes, e haviam estabelecido uma colônia em Cartago, que veio a ser um serio obstáculo ao progresso de roma nas suas conquistas. A sua linguá era semítica, cognata do Hebreu e Aramaico, a linguá vulgar da Palestina nos tempos de Cristo, e do Árabe, concordam os escritores gregos e romanos em que as letras foram primeiramente ensinadas aos gregos pelos Fenícios. E, na verdade era crença antiga que eles inventaram o alfabeto, o que ainda não esta provado. No tempo de Salomão os judeus e os Fenícios sustentavam juntamente o comércio exterior do país I reis 10:22. Uma união mais estreita dos dois povos foi impedida pela desastrosa revolta das dez tribos, embora Acazias tentasse restaurar o comércio, que em outros tempos se efetuava juntamente com os Fenícios, no mar vermelho I reis 22:48-49, II cronicas 20:35. O favorável pacto não foi renovado, e mais tarde alcançavam os Fenícios grandes lucros, comprando Hebreus cativos e vendendo-os de novo. A religião dos Fenícios era um sistema politeísta, em que as forças da natureza e os princípios da reprodução ( macho e femeá ) tinham o seu lugar. O sol, a lua e os planetas eram adorados como poderes inteligentes, fiscalizando os destinos humanos. Eram deuses, entre outros, baal, Astarote, e, segundo parece, a sera, divindades que exerciam má influência sobre os Hebreus, principalmente porque eram adorados por um povo de mais alta cultura do que eles próprios O culto a baal, entre os Fenícios era acompanhado do horrível sacrifício dos filhos, que os pais faziam passar pelo fogo Jeremias 19;5.
domingo, 12 de janeiro de 2014
MEFIBOSETE
Filho de Jônatas, e portanto neto de Saul, primitivamente chamado Meribe-baal. Tinha cinco anos de idade, quando seu pai foi morto. A sua ama, ao ter conhecimento dos tristes acontecimentos, apressou-se a fugir com o menino, mas na sua pertubação tropeçou, e o resultado foi ter ficando aleijado Mefibosete nos dois pés II Samuel 4;4. Mefibosete foi levado com o resto de sua família para além do Jordão, nas montanhas de Gileade, onde achou refugio na casa de Maquir, um poderoso xeique de Gade ou de Manassés em Lo-debar. Passados anos, Davi, pela amizade que tinha tido a Jônatas, procurou saber onde estava Mefibosete, e mandou que ele e seu filho Mica fossem levados para Jerusalém. Mefibosete foi tratado pelo rei com todas as demonstrações de ternura e de bondade, e desde então residiu na capital. Cerca de 17 anos mais tarde teve Davi de fugir de Jerusalém por causa da rebelião de Absalão. A respeito do procedimento de Mefibosete nesta conjuntura há duas versões uma dele próprio II Samuel 19:24-30 e a outra é de Ziba, seu escravo II Samuel 16:1-4. Davi acreditou nesta segunda noticia, que apresenta Mefibosete como réu de ingratidão e traição, e ordenou que metade dos bens, que tinham sido destinados a Mefibosete, fossem dados a Ziba.
domingo, 5 de janeiro de 2014
IS-BOSETE
O seu primeiro nome foi es baal, com em I cronicas 8;33 e 9;39; mas a palavra baal ( mestre, senhor ), inofensiva em si mesma, tornou-se tão associada á idolatria, que os nomes que a continham foram modificados pelos escritores posteriores, sendo a última parte componente substituída por Bosete ( vergonha, coisa vergonhosa 0. Assim me ri baal é igual a Mefibosete; e Jeru baal é igual a Jeru Bosete, I Si. Era o filho mais novo de Saul, e sucessor ao trono de Israel. Quando morreu Saul, de tal maneira operou o seu distinto general Abner, que era também seu parente, que Is-Bosete foi reconhecido rei em Maaiana por uma parte muito considerável de Israel II Samuel 2:8, reinando Davi em Hebrom sobre Judá. Era Is-Bosete da idade de 40 anos quando subiu ao trono. Por dois anos reinou ele em paz, mas vieram depois tempos tormentosos. Havia constantes escaramuças entre as suas forças e as de Davi, acabando essas lutas somente com a sua morte. Foi a defecção de Abner, ofendido por causa de uma falsa acusação II Samuel 3:7, que provocou o assassinato de Is-Bosete, quando este dormia; e assim se extinguiu a casa de Saul, e se estabeleceu firmemente Davi, reinando sobre todo povo de Israel e Judá. O assassinato foi efetuado em revoltantes circunstâncias por dois soldados que andavam na pilhagem. Eles esperavam ganhar as boas graças de Davi, quando se apresentaram antes o rei com a cabeça do seu inimigo. Mas nisto se enganaram eles, porque tiveram como recompensa uma morte cruel II Samuel 4:2-12.
sábado, 4 de janeiro de 2014
OSEIAS
O último rei de Israel 734-722 a.c. Ele tinha alcançado o trono por meio duma conspiração, em que foi morto o seu antecessor. Era um rei patriota, que tinha procurado o bem estar do seu povo, trabalhando para liberta-lo do jugo da Assíria; mas praticou o grande e fatal erro de efetuar uma aliança com um povo pagão.
Quanto a Oseias, sendo preso e tratado como vassalo rebelde, foi encerrado na prisão e privado da vista. Embora fosse um rei valente e bom, veio tarde demais para salvar o seu povo que, pela idolatria, embriaguez, cobiça e assassinatos, tinha feito uma chaga, e chaga incurável, no seu organismo II reis 15:20, 18:1-3, Miqueias 1:9.
Quanto a Oseias, sendo preso e tratado como vassalo rebelde, foi encerrado na prisão e privado da vista. Embora fosse um rei valente e bom, veio tarde demais para salvar o seu povo que, pela idolatria, embriaguez, cobiça e assassinatos, tinha feito uma chaga, e chaga incurável, no seu organismo II reis 15:20, 18:1-3, Miqueias 1:9.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
PECA
Filho de Remalias, era oficial das forças reais, que assassinou Pecaías rei de Israel apoderando-se do trono 736 a.c, de recursos, e esforçou-se em restaurar as fortunas do seu pais, que tinham sido enfraquecidas não só com os pesados tributos, lançados, pelos monarcas da Assíria II reis 15:20, mas também com as lutas internas, reuniu-se ao rei Rizem, de Damasco II reis 15:37, com o fim de espoliar o reino de Judá. Em parte foi isto mais tarde realizado II cronicas 28:6 por meio duma terrível mortandade; mas teve de recuar por causa do auxilio prestado a Judá pelo rei da Assíria II reis 16:7-9. Foram notáveis as consequências desta guerra. Ocasionou as grandes profecias de Isaías capítulos 7-9; foi tomado Elate, o único porto judaico no mar vermelho, e por fim metade do reino de Peca passou para Tiglato pile ser, rei da Assíria, que tinha sido chamado para socorrer o rei de Judá II reis 15:29, Peca, que por meio da violência tinha subido ao trono, foi também assassinado por Oséas, filho de Elá, o qual se apossou do reino II reis 15:30.
PECA IAS
Filho de Manaém, rei de Israel, fez o que era mau perante o Senhor. Foi morto pelo seu capitão Peca. II reis 15;23-25.
MANAÉM
Filho de Gadi, que assassinou o usurpador Sal um, e se apoderou do trono vago de Israel II reis 15:14-22. A tomada da cidade de Tirza pelo rei idolatra Manaém foi assinalada por atos de terrível crueldade. O mais notável acontecimento do seu reinado foi o primeiro aparecimento duma força hostil de Assírios na fronteira nordeste de Israel. Nesta ocasião, contudo, foram libertados os israelitas.
SALUM
Filho de Jabes, matou Zacarias, o 14 º rei de Israel, e usurpou o seu trono. Depois de ter reinado um mês, foi ele próprio assassinado em Samaria por Manaém, 770 a.c II reis 15;10-15.
ZACARIAS
Rei de Israel, o último da casa de Jeú, que reinou somente seis meses. Foi morto numa conspiração, de que Sal um era chefe. Ele sustentou as praticas idolatras da nação II reis 14:29, 15;8-11.
JEROBOÃO II
Filho de Joás, rei de Israel, e o quarto da dinastia de Jeú. Reinou pelo tempo de quarenta anos; embora ele favorecesse as praticas idolatras do filho de Nebate, Deus, contudo, o prosperou tanto que o seu reinado foi uma restauração do reino das dez tribos, o qual se levantou da decadência, em que estava, a um alto grau de extraordinário esplender. Foi durante o seu reinado que viveram e ensinaram os profetas Amos, Oseias e Jonas. Os fatos da vida de Jeroboão II encontraram-se narrados em II reis 14:23-29, e nos escritos de Oseias e Amos. Ele foi, talvez, esse salvador prometido no reinado de Joacaz, pois pela sua ação saíram os israelitas de sob as mãos dos Sírios II reis 13:26-27. Continuou ainda a combater o inimigo, chegando a tomar a sus capital, a cidade de Damasco II reis 14;28; Amos 1:3-5. E de conquista em conquista recuperou todo o domínio de salomão, todavia, a antiga moralidade de dos israelitas e o puro culto de Deus não foram restaurados predominava o vicio e a opressão, e era manchado pela idolatria o culto do Senhor Oseias 4:12-14, 13;6.
JOÁS REI DE ISRAEL
Rei de Israel, era filho de Joacaz, a quem sucedeu, e foi pai de Jeroboão II II reis 14:1. Em consequência de uma visita que Joás fez a Eliseu, já moribundo, prometeu-lhe o profeta que ele havia de alcançar três vitórias na luta com seus inimigos II reis 13:14-19. Por três vezes derrotou Hadade, reconquistando algumas cidades que os Sírios tinham tomado. Saiu, também, vitorioso numa guerra que teve com Amazias, rei de Judá II cronicas 25:17-24. A causa desta guerra foi extraordinária. Ele tinha tomado a soldo por 100 talentos de prata um exército de guerreiros de Israel, com o fim de tomarem parte numa expedição contra Edom. Mas sendo persuadido a ir ao combate sem esses homens, mando-os embora. Ficaram as tropas mercenárias enfurecidas com este procedimento, e, no caminho para as terras de Israel, saquearam um certo número de cidades de Judá. Amazias, para vingar-se da afronta, declarou guerra a Joás. Este rei derrotou Amazias em Bete Emes, derribou o muro de Jerusalém, e saqueou a cidade e o templo, levando para o seu país alguns dos seus habitantes, como reféns, ele morreu em Samaria II cronicas 25:21-24.
JOACAZ REI DE ISRAEL
Filho de Jeú, e rei de Israel por dezessete anos II reis 13:1-9. Durante o seu reinado esteve ele, em parte, sujeito a Hazael, rei da Síria, que o obrigou a reduzir as suas forças militares e a pagar tributo. Embora Joacaz tivesse seguido e apoiado a maligna idolatria de Jeroboão, era, contudo, tão triste e aflitiva a sua situação e a do país que ele, por fim, suplicou ao Senhor que o ajudasse. O libertador mandado, II reis 14:25. Ada de Irari III, da Assíria, que bloqueou Damasco cerca do ano 803 a.c.
JEÚ
Filho de Josafá e neto de Nim si Foi com ele que principiou a quinta dinastia dos reis de Israel, a qual teve maior duração que outra qualquer casa real daquele país II reis 10:30-31. As principais características de Jeú foram discrição, rapidez da ação e crueldade. Ele era inda jovem quando Deus mandou a Elias que o ungisse como rei de Israel I reis 19:16. Por qualquer razão não efetuou Elias o mandato, que passou para Eliseu, realizando este profeta a cerimônia da unção por procuração e em segredo II reis 9:1-6. Nesta ocasião era Jeú capitão daquela força que cercava Ramo-te Gileadita, tendo ali sido deixado por Jorão, que se tinha retirado para Jezreel, a fim de se curado de uma ferida. Havendo conhecimento de tudo isto, foi ele aclamado rei pelos oficiais, que lhe proporcionaram aquelas honras que o tempo e o lugar permitiam II reis 9:2-15. Procurou Jeú evitar que as noticias da insurreição chegassem aos ouvidos de Jorão, e então partiu logo para Jezreel, e ali matou o rei de Israel e provocou a fuga do rei de Judá e a morte de Jezabel II reis 9:24-37. Não se deteve Jeú neste feito, mas continuou a mortandade ate que a casa de Acabe foi exterminada II reis 10:1-14. Foi durante a marcha para Samaria que Jeú encontrou Jonadabe, o recabita, conseguindo dele o seu auxilio na matança, dos adoradores de baal, dentro do respectivo templo edificado por Acabe I reis 16:32, II reis 10:23-24. Foi despedaçada a estatua de baal, o templo foi arrasado, e daquele sitio fizeram um lugar para uso vis, todavia, embora Jeú tivesse sido o instrumento nas mãos de Deus para afligir o devido castigo a casa de Acabe, e na sagrada escritura acusado de não abandonar inteiramente os pecados de Jeroboão, que fez pecar Israel, prestando culto aos bezerros de ouro II reis 10;29-31. Ele parece ter sido movido mais pelo espirito de ambição do que pelo temor de Deus, não sendo, na verdade, o desejo de restaurar a pureza do culto do Senhor o que o impelia nos seus atos. Durante os seguintes vinte e sete anos de seu reinado não há conhecimento de qualquer fato de Jeú que não seja o de manter o culto do bezerro, que Jeroboão tinha instituído. Foi sepultado em Samaria, sucedendo-lhe seu filho Joacaz.
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