sábado, 5 de dezembro de 2015
CHATEAUBRIAND BANDEIRA DE MELO
Chateaubriand Bandeira de Melo ( Francisco de Assis ). Jornalista brasileiro * umbuzeiro PB 1891-são paulo SP 1968 ). O futuro magnata da imprensa formou-se em direito na capital pernambucana 1913 e, ainda estudante, trabalhou em vários jornais, entre os quais o diário de pernambuco ( que viria a comprar ). Transferiu-se para o rio de janeiro em 1917. Ai se estabeleceu como advogado e, pouco depois, passou a trabalhar em jornais: repórter e redator do correio da manhã e redator-chefe do jornal do brasil 1919 a 1921. O primeiro passo para a formação do seu império jornalistico se deu com a compra, em 1924, de o jornal, mais tarde o órgão líder de uma cadeia, os diários associados, que chegou a reunir 34 jornais em 18 estados e 23 cidades do país. Mais tarde a cadeia estendeu-se a outros meios de comunicação, passando a chamar-se diário e emissoras associados. Chegou a abranger, além dos jornais, 36 estações de radio, 18 de televisão ( foi Chateaubriand quem, em 1950, introduziu a televisão no Brasil ), revistas ( o cruzeiro, a cigarra e 16 outras infantis ), uma agência de noticias ( o cruzeiro ). Dedicou-se ainda a outras atividades. Em 1938 adquiriu fazendas para o cultivo de café e de algodão e para a criação de gado; promoveu campanhas que, no seu entender, contribuiriam para o progresso do país, uma das quais em favor da aviação nacional ( Chateaubriand visava transformar cada município brasileiro num centro de treinamento para pilotos ). Foi o fundador do museu de arte de são paulo ( MASP ), hoje com o seu nome, politico e diplomata, em 1952 elegeu-se senador pela paraíba. E em 1955 pelo maranhão. Dois anos depois renunciou ao mandato para exercer o cargo de embaixador do Brasil em Londres, nomeado pelo presidente Juscelino Kubitschek. Exerceu grande poder pessoal e politico, impondo-se, com a força dos seus veículos a empresários e presidentes. Defendeu teses antinacionalistas, como a que se oponha á criação da Petrobrás. Em 1954 foi eleito para a academia brasileira de letras, na cadeira 37, que tinha sido ocupada por Getúlio Vargas. Foi um articulista brilhante e prolífero. Publicou entre outras obras, em defesa do Sr. Oliveira Lima 1910, Alemanha, dias idos e vividos 1921, terra desumana 1926, as nuvens que vêm 1962.
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