Expansão e numero:
É interessante notar o estado do cristianismo no fim do primeiro do século. Cerca de setenta anos depois da ascensão de Cristo. Por essa época havia famílias que durante três gerações vinham seguindo a Cristo. No inicio do segundo século, os cristãos já estavam radicados em todas as nações e em quase todas as cidades, desde o Tigre ao Eufrates, desde o mar negro até ao norte da África, e alguns creem que se estendia até a Espanha e Inglaterra, no ocidente. O número de membros da comunidade cristã subia a muitos milhões. A famosa carta de Plínio ao imperador Trajano, escrita lá pelo ano 112, declara que nas províncias da Ásia menor, nas margens do mar negro os templos dos deuses estavam quase abandonados, enquanto os cristãos em toda parte formavam uma multidão, e pertenciam a todas as classe, desde a dos nobres, até a dos escravos, sendo que estes últimos, no império, excediam em número a população livre. Aconteciam, porém, que na igreja o escravo era tratado igualmente como o livre. Um escravo podia chegar a ser bispo, enquanto seu amo e senhor não passava de simples membro.
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