domingo, 25 de janeiro de 2015
JULES MAZARINO
Politico francês ( Pescina, Abruzos, 1602-Vincennes 1661 ). Oriundo de modesta família siciliana, estudou direito canônico. Serviu na guarda pontifical e foi incumbido das negociações franco-espanholas que culminaram com o tratado de monzón 1626, em seguida das negociações de Lyon 1630, onde foi notado por Richelieu. Vice legado de Urbano VIII em avignon, foi por algum tempo nuncio extraordinário em Paris 1634. Em 1639 passou definitivamente ao serviço da França, cuja nacionalidade adotou. Cardeal em 1642, embora não fosse padre, substituiu Richelieu, morto pouco depois. Tendo morrido Luis XIII 1643, Ana da Áustria fez de Mazarino, a quem amava, seu ministro. Imediatamente o cardeal atraiu a inveja dos importantes. Com a assinatura dos tratados de vestfália 1648, Mazarino sofreu a dura prova da fronda 1648-1652, cristalizando sobre sua pessoa todas as insatisfações. Saiu da crise mais forte do que nunca. Externamente, sua diplomacia culminou no muito vantajoso tratado dos pireneus 1659, que valeu a França o artois, a cerdagne e o roussillon, e concretizou o declínio dos Habsburgos da Espanha em favor do jovem Luis XIV, a quem Mazarino fez desposar Maria Teresa da Áustria. Internamente, deixou os negócios, e principalmente a gestão dos bens públicos, nas mãos de Nícolas Fouquent; ao mesmo tempo, serviu-se do movimento jansenista para neutralizar o papado e aproveitou todas as ocasiões para formar a educação de seu afilhado Luis XIV. Quando morreu, riquíssimo, estavam preparadas as condições politicas e ideológicas que permitiram ao reinado de Luis XIV torna-se rapidamente brilhante.
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