segunda-feira, 21 de abril de 2014
BIBLIOTECA NACIONAL
Instala no rio de janeiro em 1810, só quatro anos mais tarde foi franqueada ao público, possuindo então mais de 60 mil volumes. Teve o seu acervo constituído inicialmente da biblioteca do rei, livraria que D. José I de Portugal mandara organizar para substituir a real biblioteca da ajuda, destruída pelo terremoto de Lisboa, em 1755, mais 5 mil volumes doados ao soberano pelo bibliófilo Diego Barsa Machado; a livraria do colégio de todos os santos, da ilha são Miguel, e a da casa do infantado. Tudo isso foi transportado para o rio de janeiro, quando a família real se transferiu para a colônia, fugindo á invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão 1807-1810, e colocado nas dependências do hospital da ordem terceira do Carmo, na atual rua primeiro de março; dai foi removido para o local que servia de catacumba aos religiosos do Carmo, em 29 de outubro de 1810, data que se considera a da fundação. Ao retornar á Europa, os Bragança não levaram consigo os livros, os quais passaram a fazer parte da real biblioteca do rio de janeiro, depois incorporada ao patrimônio do estado brasileiro pelo tratado que Portugal firmou com o Brasil, ao lhe conceder a independência. Em 1825. Já no ano anterior haviam sido aprovados os artigos regulamentares que passaram a reger a então chamada biblioteca imperial e pública, transferida para o prédio ocupado em 1988 pela escola nacional de música, na rua do passeio. Em 1878, oficializou-se a denominação biblioteca nacional do rio de janeiro, que já contava mais de 170 mil volumes ao proclamar-se a república; a esses vieram somar-se os da coleção Teresa Cristina Maria, cerca de 50 mil volumes encadernados, legados pelo ex-imperador ao deixar o país. A biblioteca nacional tem divisões de obras raras 9 manuscritos, livros raros, brasiliana, iconografia e microfilmes ), publicações e divulgação, circulação, aquisição, catalogação, administração e bibliopatologia, e ministra cursos da biblioteconomia. Seu acervo ascende a 3.5 milhões de volumes, parte substancial em condições precárias de preservação. Possui também 600 mil manuscritos. 250 mil estampas, gravuras e mapas, 185 incunábulos e 650 mil volumes de periódicos. Publica desde 1876 os mais da biblioteca nacional, boletim bibliográfico ( bimestral ) e documentos históricos.
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