sábado, 19 de abril de 2014
CARMEM MIRANDA
Maria do Carmo Miranda, cantora e atriz brasileira ( porto, Portugal 1909- Belver hilés, Califórnia 1955 ). de família modesta, veio para o Brasil em 1911. Auxiliada artisticamente por Josué de Barros, estreou no rádio em 1929; seu primeiro sucesso foi a marcha tai, de Joubert de Carvalho, lançada em 1930. Gravações antológicas como moleque indigesto e chegou a hora da fogueira, de L. Bado; good bye, boy minha embaixada chegou e camisa listrada, de A. Valente; adeus batucada, de S. Silva; no tabuleiro da baiana e na baixa do sapateiro, de A. Barroso; boneca de piche, de A. Barroso e L. Iglesias; o que é que a baiana tem?, de D. Caymmi fizeram dela a cantora de maior sucesso na época, consagrada também no cinema ( alô, alô, Brasil! estudantes, alô, alô, carnaval banana da terra ). Em 1940, convidada pelo empresário Lee Schubert, seguiu para os EUA onde fez sucesso em shows, revistas e no cinema: trabalhou em 13 filmes, destacando-se em serenata tropical 1940, uma noite no rio 1941 e minha secretária brasileira 1942, de I. Cummings; aconteceu em havana 1941 e serenata boêmia 1944, de W. Lang; entre a loura e a morena 1943, de B. Berkeley; romance carioca 1950 de R. Z. Leonard. Com seu característico turbante de frutas tropicais, balangandãs e tamancos altíssimos, seu jeito de cantar gesticulando e revirando os olhos, a pequena notável criou um tipo que ficou conhecido no mundo inteiro como um verdadeiro simbolo do Brasil.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário