sábado, 21 de novembro de 2015
FORTALEZA
Para expulsar os franceses que se haviam apoderado do maranhão, em 1612, os portugueses procuraram estabelecer no litoral cearense um posto avançado. Com esse objetivo, Martin Soares Moreno fundou, junto a embocadura do rio ceara, o forte de são sebastião que mais tarde foi destruído pelos índios. Os holandeses, ao conquistar o ceara, construíram no litoral cearense uma nova fortificação, na margem esquerda do rio pajeú, no local onde hoje se ergue o centro da cidade de fortaleza. Após a retirada dos holandeses, o forte passou as mãos dos portugueses, que o denominaram de nossa senhora da assunção. Em torno dele desenvolveu-se o povoado de fortaleza. Feito vila em 1699, a primeira que se criou no ceara, tornou-se sede da capitania em 1799, quando esta se separou de pernambuco, e foi finalmente elevada a cidade, já na qualidade de capital provincial. Em 1823, o crescimento de fortaleza começou a tomar vulto somente no século XX, no decorrer do qual se transformou em cidade da província. Seu progresso repousou no desenvolvimento de áreas agrícolas nas serras. Essas elevações, que se encontraram dispersas em meio ao sertão, são beneficiadas por uma pluviosidade ( chuvas de verão ) não apenas abundante, mas sobretudo regular. Assim diante da ocorrência repetida de secas que periodicamente assolavam o sertão, foram-se povoando as serras do ceara, onde cultura de algodão, café, cana de açúcar, mandioca e milho ganhavam grande intensidade. O porto de fortaleza passou então a contar com um interior ativo, as serras de Baturité, Maranguape e outras, situadas nas suas proximidades. Outro fator de progresso foi o desenvolvimento da navegação, pois as embarcações de maior porte voltara-se para fortaleza, cujo porto era o mais vantajaso. Outro fato importante foi o advento da ferrovia, Em 1877 estabeleceu-se a ligação com Baturité, situada na encosta da serra do mesmo nome. A ferrovia prolongou-se por todo o ceara e foi atingir o cariri, importante região agrícola situada no sopé da chapada do Araripe. Ao progresso econômico correspondeu o desenvolvimento da urbanização. Em 1855 asseio público, o teatro José de Alencar, e a casa natal de José de Alencar ( em mace jana ) são tombados pelo Iphan.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário