quinta-feira, 25 de julho de 2013
CARNAVAL
O carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVII, com o nome de entrudo. Essa forma de brincar, que persistiu durante a colônia e a monarquia, consistia num folguedo alegre mas violento. As pessoas atiravam umas nas outras água com bisnagas ou limões de cera e depois pó, cal e tudo o que tivessem as mãos. Combatido como jogo selvagem, o entrudo prevaleceu até aparecerem objetos menos agressivos, como o confete, a serpentina e o lança perfume. Dai em diante através dos tempos, o carnaval do rio de janeiro foi inovando. Em 1840 realizou-se o primeiro baile. Em 1846 surgiu o zé Pereira, grupo dos foliões de rua com bumbos e tambores. Vieram depois os cordões, as sociedades carnavalescas, blocos e ranchos. O corso, hoje desaparecido, consistia num desfile de carros pelas ruas da cidade, todos de capota arriada, com foliões fantasiados atirando confetes e serpentinas uns nos outros. Em 1929, com a fundação da primeira escola de samba ( deixa falar ), no bairro carioca do Estácio, o carnaval passou a ter como ponto alto o desfile dessas entidades. Até o fim do século XIX os foliões dançavam e cantavam nas ruas quadrinhas anônimas, ao ritmo de percussão e ao som de bandas. Foi a partir de abre-alas 1899, da maestrina Chiquinha Gonzaga, que a folia passou a ser animada por composições especialmente elaboradas para ela: são a marcha-rancho, o samba, a marchinha, a batucada e o samba enredo, no rio de janeiro, e o frevo, de rua ou salão, característico do carnaval pernambucano.
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