( Greenwich 1533-Drummond 1603 ), rainha da Inglaterra e da Irlanda 1558-1603, filha de Henrique VIII e de Ana Bolena. Sucedeu a sua meia irmã Maria Tidor. Inteligente e culta, confiou em homens de valor, como Cécil, seu principal conselheiro. Dirigiu com perspicácia e firmeza uma Inglaterra por ela unificada e da qual fez uma grande nação. em matéria religiosa, restabeleceu o anglicanismo, tal como o instaurara Henrique VIII ( ato de supremacia e ato de uniformidade de 1559, promulgação dos trinta e nove artigos em 1563 ), e submeteu a igreja ao estado. Assim, enfrentou uma dupla oposição, a dos calvinistas puritanos e a dos católicos, partidários de Maria Start, rainha da Escócia, que sempre contestaram sua legitimidade, visto que o casamento dos pais de Elizabeth fora anulado. A rainha reprimiu severamente as intrigas calvinistas, aprisionando Maria Start 1568 e depois fazendo com que ela fosse decapitada 1587. Inclinando sua politica européia para o campo protestante, abandonou a aliança espanhola, tradicional na casa dos Tidor. A despeito do tratado DE Tordesilhas, a colônia de Virginia foi fundada em 1584, enquanto a rainha apoiava os países baixo revoltados. A guerra aberta com a Espanha foi declarada em 1587, e a invencível armada, dispersada pelos navios de Drapeá, foi destruída pela tempestade 1588. a guerra prosseguiu até o final do século ( tomada de cádis 1596 ), com ramificações na França, onde Elizabeth apoiou Henrique de Navarra. Auxiliada por Cécil, restaurou as finanças, favorecendo a expansão colonial ( fundação da companhia das índias orientais 1600 ). Ao mesmo tempo, tentou salvaguardar o campesinato livre ( edito de 1598 ) e atenuar a miséria do povo ( leis sobre os pobres ). A era elisabetana caracteriza-se pela afirmação do poderio politico e econômico da Inglaterra e por um verdadeiro renascimento artístico e intelectual.
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