quarta-feira, 10 de julho de 2013
MÁRIO DE ANDRADE
( Mário Raul de morais ), escritor brasileiro são Paulo 1893-1945, um dos maiores renovadores da cultura nacional na primeira metade do século XX. Diplomado pelo conservatório dramático e musical de são Paulo, veio a ser professor dessa escola, onde se tornou catedrático 1924 de história da música e estética musical Como primeiro diretor do departamento de cultura da prefeitura de são Paulo 1934-1937. Foi responsável por um organismo efetivamente a serviço da educação artística do povo da cidade: criou o coral paulista, o quarteto Handa e a discoteca pública municipal; iniciou pesquisas e cursos de etnografia e folclore, desenvolveu estudos de língua. No rio de janeiro 1938, foi diretor do instituto de artes da universidade do distrito federal; no instituto nacional do livro organizou o ante-projeto do qual derivou o atual instituto do patrimônio histórico e artístico nacional. Sua estreia como poeta ocorreu com o livro há uma gota de sangue em cada poema 1917, que publicou o pseudônimo de Mário Sobral. Com a semana de arte moderna, da qual foi um dos organizadores, seu nome se projetou em todo o país como líder do modernismo; como autor, com a publicação de pauliceia desvairada 1922 em cujo prefácio interessantíssimo se fixavam as diretrizes estéticas do movimento. Mário de Andrade compôs, juntamente com Oswaldo de Andrade, um duo polêmico-propagandístico da nova escola. Cultivou praticamente todos os gêneros literários. Como poeta, é o marco de uma nova ordem estética. De sua obra, publicaram-se, entre outros, os seguintes volumes de poemas: clã do jabuti 1927, remate de males 1930, poesia 1941, lira paulistana 1946, e poesias completas 1955. Como ficcionista, dedicou-se ao canto ( primeiro andar 1926, belaz arte 1934, contos novos 1947 0, a novela ( amar, verbo intransitivo 1927 ), a crônica ( os filhos de candinha 1943 ) e ao romance ( macunaima- o herói sem nenhum caráter 1928 ), obra onde o autor conjuga elementos da epopeia, e da rapsódia, com lirismo, história, mitologia e folclore. Como critico e ensaísta tem importância nos destinos da cultura e da formação literária brasileira. Obras criticas: aspectos da literatura brasileira 1943, o empalhador de passarinhos 1946. Ensaios: a escrava que não é Isaura 1925, introdução aos estudos de folclore de Luciano Ballet 1934, o baile das quatro artes 1943, entre outros. Estudos musico lógico: ensaios sobre a música brasileira 1928, modinhas e lundus imperiais 1930, a música do Brasil 1941, a canção populares no Brasil 1941, além da pequena história da música ( edição refundida e atualizada no compêndio da história da música 1942.
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