quarta-feira, 10 de julho de 2013
SEMANA DE ARTE MODERNA
Marco do modernismo brasileiro. Realizou-se no teatro municipal de são Paulo a 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, cada dia correspondendo a um festival: pintura e escultura; literatura e poesia; música. Participaram os escritores Graça Aranha, Ronald de Carvalho, Mário de Andrade, Menotti Del Pichia, Renato de Almeida, Afonso Schmidt, Sérgio Milita, Guilherme de Almeida e Plínio Salgado; os músicos Villa Lobosa, Guiomar Novais, Otávio Pinto, Paulina de Ambrósio, Ernâni Braga, e Alfredo Gomes; os artistas plásticos Vitor Bretecha, Leão Veloso, Berganha, Anita Malacatifa, DI Cavalcante, Ferrina, Zina Aitá, Martins Ribeiro, Osvaldo Goldi, Regina Graz, John Graz e Castelo, os arquitetos Antônio Moia e George embeloirar. No dia 13, Graça Aranha proferiu a conferência a emoção estética na arte, na qual elogiou os trabalhos expostos, investiu contra o academicismo, criticou a academia brasileira de letras e proclamou os artistas da semana como personagens atuantes na libertação da arte. No dia 15, Oswaldo de Andrade leu alguns de seus poemas e Mário de Andrade fez uma palestra, intitulada a escrava que não é Isaura, onde se referia ao belo horrível e evocava a necessidade do abrasileiramento da língua e da vilta ao nativismo. Na noite seguinte, a reação hostil do público não poupou se quer Villa Lobos. A partir da semana de 1922, apresentaram-se modificações consideráveis na arte e na literatura brasileira. Ainda em 1922, surgiu a revista axonal, arauto dos modernistas; Mário de Andrade publicou pauliceia desvairada, cujo prólogo, prefácio interessantíssimo, era um verdadeiro manifesto da nova estética; Oswaldo lançou os condenados; Ronald de Carvalho publicou epigramas irônicos e sentimentais. Ao mesmo tempo, Joaquim lanojas e Guilherme de Almeida divulgavam o movimento por o Brasil.
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