sábado, 13 de julho de 2013
MANUEL BANDEIRA
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho, poeta brasileiro Recife PE 1886-rio de janeiro 1968, considerado um dos mais importantes da literatura nacional. Estreou na poesia em 1917 com o livro a cinza das horas. Dois anos depois, carnaval inaugurou um novo tipo de poesia no cenário brasileiro, provocando a indignação dos críticos conservadores e o entusiasmo de João Ribeiro e José Oiticica, que saudaram a obra como um marco renovador na literatura do país. Em 1922, os promotores da semana de arte moderna escolheram os sapos, um dos poemas do livro carnaval, como uma espécie de hino do seu movimento. Em 1924, ritmo dissoluto firmou sua posição como um dos grandes nomes do modernismo. Além dos livros citados, sua obra poética está contida nos volumes. Libertinagem 19390, estrela da manhã 1936, mafuá de malungo ( versos de circunstância 1948, belo belo 1948, opus 10 1952, estrela da tarde 1960, poesias escolhidas 1937 e 1948, poesias completas 1940, 1944 e 1947, antologia poética 1961 e estrela da vida inteira 1965. Embora marcada pelo modernismo, sua produção abrange experiências que vão sob simbolismo a poesia concreta, sempre valorizada pela maestria dos versos e o grande poder de síntese. Tratou de temas como o amor, a morte, o cotidiano, aliando frequentemente o humor e a ironia amarga a uma profunda sensibilidade. Manuel Bandeira destacou-se também como prosador nos ensaios de análise literária ( apresentação da poesia brasileira 1946; literatura hispano-americana 1949 ), como cronista ( a flauta de papel 1957, andorinha, andorinha 1965, e memorialista ( itinerário de pasárgada 1954.
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