sábado, 3 de maio de 2014
LAMPIÃO (VIRGULINO FERREIRA DA SILVA )
Cangaceiro brasileiro ( vila bela atual serra talhada, 1900- angicos SE 1938 ). Começou, por volta de 1917, a vida de cangaço de Virgulino, que conquistou o apelido de lampião quando, num de seus encontros com a policia, se gabava de que, no decorrer de ter clarão, tal qual um lampião. As lutas de famílias propiciaram o banditismo, em que coiteiros, por hostilidades aos inimigos de lampião, ou temor de represálias que não tinham limites, cooperavam para o insucesso da perseguição policial. Com lampião, vigorou a lei do extermínio, indo do estrupo ao incêndio, do saque ao assassinato frio. Na época da coluna preste, lampião foi convidado a colaborar com o governo por intermédio do padre Cicero, que lhe ofereceu a patente de capitão. Aproveitou-se do momento para armar melhor todo o seu bando. Fazia dos sertões de Sergipe e da Bahia seu quartel general, de onde irradiava sua influência para os outros estados do nordeste, como alagoas, pernambuco, paraíba, rio grande do norte e ceará. Chegou a investir contra a cidade de Mossoró, que só se salvou pela ação de seus moradores, cercou e dominou várias cidades e povoados da região, saqueando o comércio, devastando fazendas, sacrificando vidas. Em 1929, lampião conheceu Maria bonita, que abandonou o marido para acompanha-lo. Morreu em 1938, na fazenda do angico, em Sergipe, onde foi surpreendido pela volante de João Bezerra, da policia de Alagoas, juntamente com Maria bonita e alguns de seus companheiros. Os cadáveres foram mutilados. As cabeças de lampião, Maria bonita, Luis Pedro e outros ficaram, quase 30 anos, expostas ao público, em Salvador, no museu Nina Rodrigues. As façanhas de lampião geraram todo um ciclo na literatura de cordel do nordeste.
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